A Edison Chouest está em fase final da construção de sua estrutura no Porto do Açu

A americana Edison Chouest Offshore (ECO) está construindo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, a maior base de apoio às atividades de exploração e produção de petróleo em alto-mar (offshore) do mundo. 

Em visita às instalações do Complexo, especialmente da ECO, nosso Diretor Luis Viana pode constatar a grandeza do empreendimento e a sua importância para as empresas que decidirem se instalar nas proximidades e fazer parte do pool de fornecedores. “Estaremos antecipando para esse ano, a construção de um Condomínio Comercial e Industrial em Grussai para atender a forte demanda por fornecedores qualificados que emanará das empresas sediadas no Porto, como a Edison Chouest, Brasil Port, Wartsila, NOV, Technip, dentre outras. 

A Edison Chouest fornecerá para a Petrobras os serviços portuários para as plataformas na Bacia de Campos com a utilização de seis berços de atracação de navios no Açu. No total, terá capacidade para atender 15 navios ao mesmo tempo. Uma estrutura bem maior do que a existente no Porto de Macaé. Há previsão que todas as atividades offshore da Petrobras, oriundas das Bacias de Campos, Espirito Santo e Santos, passem a ser realizadas no Porto do Açu.  Os seis berços para a Petrobras já estão concluídos.

O projeto da Edison Chouest inclui ainda a instalação de um estaleiro de reparo naval para atender suas embarcações e de terceiros, que está previsto para entrar em operação até o final do primeiro semestre de 2017.  

Terá uma área de 1.030 metros de frente de cais e uma retroárea de cerca de 600 mil metros quadrados, o que também é um diferencial importante na atração das atividades offshore para o Açu. No Porto de Macaé, por exemplo, a retro área é de apenas 50 mil quadrados. É nesse espaço que se faz o armazenamento das cargas e, muitas vezes, se localiza o desembaraço aduaneiro.

Além disso, ponderou Parente, a estrutura e as tecnologias utilizadas no Açu são mais modernas, o que gera maior eficiência e rapidez nas atividades dos clientes.

No Brasil, a ECO tem 70 embarcações de apoio marítimo offshore operando para a Petrobras, Shell, Queiroz Galvão, Total, Repsol e Statoil.

“A Edison Chouest é a líder no setor de apoio offshore. É mais uma prova de que o Porto do Açu será o principal polo para o setor de óleo e gás”, afirmou o presidente da Prumo, Eduardo Parente.

Firjan leva empresários para conhecer as instalações da empresa Edison Chouest, no Porto do Açu

Conforme noticiado pela Folha 1, “Trinta e oito empresários de diversos setores de Campos e Macaé visitaram, nesta terça-feira (14), o Complexo Industrial do Porto do Açu, que fica no município de São João da Barra. Além de conhecer o empreendimento, a comitiva, organizada pelo Sistema Firjan, visitou as instalações da empresa Edison Chouest no porto. O objetivo da visita foi promover novas oportunidades de negócio para os empresários da região Norte do estado.”

O Diretor da Transeletron, Luis Viana, integrou o grupo de empresários que também esteve no Terminal de Minério de Ferro (Ferroport), no Terminal Multicargas (T-Mult) e na Edison Chouest.

“O Porto do Açu é uma obra de extrema importância para as empresas locais, principalmente para aquelas que tiveram suas atividades extremamente reduzidas devido à crise da Petrobras, e agora podem ser fornecedores das empresas do empreendimento”, disse nosso Diretor.

A Folha 1 entrevistou o empresário Macaé Evandro Esteves que afirmou que “Vimos a dimensão deste empreendimento e já saímos daqui estudando possibilidades de, no futuro, implantar uma unidade de nossa empresa aqui”.  

A implantação de uma Unidade Operacional na proximidade do Complexo é uma ação que a Transeletron já está incluída e em execução no seu Plano de Negócios desde 2016.

“Nossa expectativa é de fecharmos alguns Contratos para fornecimentos de bens e serviços ainda nesse 1º semestre de 2017. O Porto do Açu propiciará, muito em breve, um enorme quantidade de oportunidades para atender às necessidades dos Players que hoje já se encontram lá instalados. É um empreendimento maravilhoso!”, concluiu Luis Viana.

Criação de Válvula de Controle de Fluxo Autônoma Promete Revolucionar a Indústria do Petróleo

Peça de 6 cm tem a capacidade de dobrar a produção de poços de petróleo

Você sabia que a vasta maioria dos poços de petróleo só consegue extrair menos de um terço de todo o óleo disponível na jazida?

Isso ocorre porque, junto com o óleo, sobe pela tubulação uma grande quantidade de água e de gás, sendo a água descartada facilmente, porém o óleo queimado pelo dispositivo conhecido como flare, presente nas proximidades do poço.

Flare – Queimador de Gás
Flare – Queimador de Gás

Para tentar minimizar esse problema, e valorizar as reservas de petróleo, uma equipe de engenheiros da Noruega, Alemanha, Reino Unido e Suécia se reuniu em torno do projeto REVIVAL (REVersible Inflow control VALve), prontamente financiado pela União Europeia.

O nome do projeto é uma referência ao próprio instrumento que a equipe pretendia desenvolver: uma válvula de controle de fluxo reversível, que fosse capaz de segurar a água e o gás, e deixar passar apenas o óleo.

O protótipo, conforme imagem, está pronto, e passou com sucesso pelos testes específicos. A válvula recebeu o nome de AICV, sigla em inglês para válvula de controle de fluxo autônoma.

“A tecnologia AICV é a primeira e única tecnologia conhecida que pode, de forma autônoma, impedir completamente e de forma segura que o fluxo de gás e/ou de água entre através da tubulação do poço,” disse Vidar Mathiesen, coordenador do projeto.

Os testes iniciais mostraram um aumento na recuperação do petróleo e na produção entre 50% e 80%, dependendo do poço. Apenas para comparação, a equipe inicialmente se propôs obter um aumento de 5%, o que já seria considerado um êxito.

Assim, essa pequena peça, com 6 centímetros de diâmetro e 3 centímetros de espessura, passa a ser o sonho de consumo de toda a multibilionária indústria do petróleo – cada poço de petróleo precisará de cerca de 300 dessas válvulas.

Fonte: Inovação Tecnológica

Menos restrições no petróleo podem gerar 70 mil empregos

Governo pretende reduzir exigência de conteúdo local


O governo federal pretende cobrar menos conteúdo local (proporção de investimentos nacionais exigidos) em campos de petróleo para obter um volume maior de produção, o que tende a elevar a arrecadação, a geração de empregos e até mesmo as compras do setor no país.
Segundo estudo da consultoria internacional IHS, com uma flexibilização da política atual, o país poderá produzir, em 2025, um milhão de barris a mais por dia, nível 30% superior ao cenário previsto caso não haja mudança na regra de conteúdo local.

Com isso, o número de vagas diretas e indiretas criadas no setor aumentaria em 70 mil postos até 2020 e a arrecadação total de participações, em mais de US$ 300 bilhões nos próximos cinco anos.
Atualmente, o índice de conteúdo local é de até 65%.

A discussão da reforma da política de conteúdo local, prometida para 2016, tem sido bastante polarizada dentro e fora do governo. De um lado, estão as petroleiras, representadas pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e pela Petrobras, defendendo uma flexibilização mais forte das regras, em que sejam atendidos percentuais menores e globais por empreendimento. De outro lado, estão segmentos da indústria, como os fabricantes de máquinas e equipamentos e os representantes de trabalhadores, como a Força Sindical, pedindo percentuais maiores de conteúdo local e segmentados, para proteger, especificamente, determinados setores.

Já a discussão técnica no governo caminha para definir um ponto intermediário entre esses dois pleitos, para valer apenas para a 14ª Rodada, a ser realizada em setembro deste ano. Para a primeira rodada do pré-sal, prevista para dezembro, o governo já poderá ter uma outra regra. Ao longo do ano, será feito um mapeamento da capacidade de oferta da indústria local para saber no que exatamente será possível a ela atender a preços competitivos. Esse levantamento deverá ser feito pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Para Carlos Frederico Rocha, pesquisador do Instituto de Economia da UFRJ, na revisão é preciso manter uma política de conteúdo local, como ocorre com o petróleo em praticamente todos os países do mundo. Mas ele explica que a regra atual é muito burocrática e não resultou na capacitação dos fornecedores.

Os governos regionais também têm posições distintas. O Espírito Santo, grande produtor de petróleo, é favorável à flexibilização mais abrangente da política, em favor de um crescimento mais forte da produção. Já o Rio contemporizou.

— Queremos avanços na cadeia de petróleo e gás, mas o adensamento da cadeia de petróleo no estado só ocorrerá com ações que respeitem o conteúdo local em setores nos quais temos vocação, como indústria naval, siderurgia e o cinturão de empresas de tecnologia — disse o secretário da Casa Civil e de Desenvolvimento Econômico do Rio, Christino Áureo.

Um estudo que tem sido usado como referência pelo governo aponta que um investimento em plataforma de US$ 1 bilhão e percentual de 55% de conteúdo local — abaixo dos níveis praticados atualmente, de até 65% — implicam uma produção local de US$ 4,1 bilhões e 20 mil empregos criados direta e indiretamente. O impacto de tudo isso resulta em um aumento de US$ 1,8 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país).

Carlos Rocha, diretor de energia do IHS, disse que as regras atuais de conteúdo local implicam um sobrecusto dos projetos de petróleo no país entre 15% e 22,5%, por conta dos preços maiores cobrados aqui. A Petrobras, a favor de uma mudança mais profunda, conforme defendida pelo presidente Pedro Parente, tem pedido para construir a plataforma de Libra no exterior, por ter encontrado diferenças de preços na faixa dos 40%.

— As últimas plataformas na Bacia de Santos embutem um prazo a mais de 30 meses de entrada em operação, em relação à prática internacional — disse Rocha, destacando que atrasos também são elementos de custo relevantes no setor.

— A sinalização do governo é que haverá um ambiente de negócios positivo para atrair investimentos e obter sucesso nos leilões deste ano — disse Antonio Guimarães, secretário-executivo do IBP.

Fonte: O Globo

Perspectiva de melhorias no setor de óleo e gás em 2017

    Diante da retomada dos leilões do pré-sal em 2017 e das mudanças no marco regulatório do setor, a confiança da indústria brasileira de óleo e gás aumentou.

     Estudo da consultoria norueguesa DNV GL mostra que executivos do setor ainda esperarem um ano difícil, mas já estão mais otimistas com as oportunidades de negócios. O levantamento, que ouviu 723 profissionais, dentre eles, 50 brasileiros, mostra que a confiança nas perspectivas para a indústria de óleo e gás mais que triplicou no país, de 16% em 2016 para 50% em 2017, sendo a média global, para efeitos de comparação, de 32%.

     O diretor da consultoria norueguesa, Alex Imperial, destaca que a pesquisa reflete um otimismo maior dos executivos com algumas sinalizações regulatórias importantes. No caso do Brasil, ele cita como exemplo o fim da obrigatoriedade da operação da Petrobras no pré-sal, as discussões em torno da mudança do marco regulatório do gás natural e a intenção do governo de instituir um calendário de leilões anuais de blocos exploratórios.

   “O ano de 2017 ainda vai ser difícil, mas com um sentimento de esperança que não tínhamos em 2016. Existem coisas concretas que já foram feitas e outras que já estão se desenhando”, comenta ele.

    Além disso, o diretor lembra que, em 2016, o Brasil vivia uma tempestade: uma crise econômica e incertezas políticas em torno do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, e um cenário de cortes de investimentos em meio aos desdobramentos da Lava-Jato e da queda dos preços do barril do petróleo.

    Segundo ele, é justamente porque a crise no Brasil é mais intensa que as notícias positivas mexem mais com o humor do mercado e justificam o otimismo maior do setor no país do que no restante do mundo.

    O estudo constatou que, apesar do aumento da confiança, os executivos no Brasil ainda esperam que 2017 seja um ano ruim para os negócios.

     A minoria (44% dos entrevistados) espera aumentar ou manter estável os investimentos este ano, embora a indústria mundial se mostre mais pessimista: a média global é de 39%. O percentual de brasileiros que esperam contratar para aumentar seu quadro de pessoal é de 22%, dez pontos percentuais acima da média global.

        Do ponto de vista da lucratividade dos seus negócios, no entanto, a indústria brasileira está mais pessimista. Segundo a DNV GL, apenas um quarto (26%) dos profissionais sêniores do setor no Brasil esperam alcançar suas metas de lucro neste ano, contra 34% das expectativas globais.

         “A indústria está se preparando para um crescimento que pode vir em 2018. A confiança aumenta, mas os executivos ainda acreditam na queda das receitas. É natural. As mudanças geralmente têm um período de maturação até que gerem projetos tangíveis”, disse Imperial.

Fonte: O Petróleo

Países de fora da Opep decidem tirar 600 mil barris de petróleo do mercado

Volume se soma ao corte de 1,2 milhões de barris diários acordado em Novembro. Objetivo é elevar os preços do barril.

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Um grupo de 12 nações que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se comprometeram, em reunião com os 13 sócios do cartel petrolífero em 10/12/2016, a retirar do mercado cerca de 600 mil barris diários do mercado a partir de Janeiro de 2017.

A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh, ao sair da reunião ministerial “OPEP/Não-OPEP” da qual participaram 25 nações produtoras responsáveis por cerca de 60% da oferta mundial dessa matéria prima.

O volume anunciado se soma ao corte de 1,2 milhão de barris diários (mbd) com o qual se comprometeram os 13 sócios da Opep na 171ª conferência ministerial do grupo no último dia 30 de novembro em Viena.

Sendo assim, no total, o rebaixamento das provisões se for cumprido, deverá rondar os 1,8 mbd, cerca de 2% da produção mundial.

Essa quantidade supera em 50% o crescimento da demanda de petróleo do planeta que os analistas da OPEP previram para o próximo ano (1,2 mbd).

O objetivo da medida é elevar os preços do barril, reduzindo o excesso de provisões que abala os mercados desde meados de 2014, o que causou uma queda de quase 80%.

Nesta segunda-feira, 12/12/2016, observou-se que os barris de petróleo tiveram forte valorização, chegando a máximas não vistas desde julho de 2015.

Fonte: G1 Globo

Sancionada lei que retira obrigatoriedade da Petrobras explorar o pré-sal

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O presidente disse que as mudanças nas regras estão sendo feitas em benefício do Brasil e que a nova legislação permite que outras empresas possam explorar a camada, ampliando margem de empregos.

Foi sancionada em 29/11/2016 por Michel Temer a lei que tira da Petrobras a obrigatoriedade de exploração do pré-sal. Segundo Temer, a participação obrigatória da estatal era “exagerada”, pois a Petrobras tinha como objetivo a prosperidade econômica e, por isso, em certos momentos não teria objetivo explorar o petróleo.

Atualmente, a Estatal deve ter participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de blocos licitados na área do pré-sal e na qualidade de operadora. As mudanças, aprovadas na Câmara e no Senado, têm como objetivo ampliar a entrada do capital privado na exploração.

A Petrobras, no entanto, ainda terá a preferência para escolher os blocos em que pretende atuar como operadora, desde que com a anuência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), atendendo aos interesses nacionais.

De acordo com Pedro Parente, presidente da Petrobras, com a nova lei do pré-sal, a Estatal vai priorizar o investimento nos melhores campos para garantir o melhor retorno para a companhia. 

Parente considera positiva a nova legislação, que dá poder de escolha à Petrobras, visto que antes com a questão da participação mínima de 30%, a estatal era obrigada a participar independente de ter recursos ou não.

Apesar de reduzir seus investimentos num momento de restrição fiscal, a Petrobras poderá utilizar seu conhecimento de geologia do pré-sal em campos “excepcionais”.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, espera bilhões de dólares em investimentos em leilões em 2017, com novas empresas interessadas em explorar petróleo da camada pré-sal.

Fonte: TN Petróleo

OPEP Fecha acordo para cortar produção e gera forte alta nos preços do Petróleo

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Os principais países produtores de petróleo acordaram hoje (30/11/2016), em Viena, reduzir a produção do óleo para diminuir a oferta e, assim, forçar a alta dos preços da commodity.

A decisão foi aprovada durante a 171ª reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A extração será reduzida em cerca de 1,2 milhões de barris diários. Com isso, a produção diária mundial não deverá ultrapassar 32,5 milhões de barris diários, embora a expectativa da própria OPEP seja de um crescimento da demanda mundial em 2016 e em 2017.

Os termos desse novo acordo já tinham sido estabelecidos em setembro, quando o grupo aprovou o chamado Acordo de Argel, estipulando um corte na produção e o teto entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris extraídos por dia (bpd). O foco do Acordo de Argel, segundo explicou hoje o presidente da conferência, o ministro da Energia e da Indústria do Qatar, Mohammed Bin Saleh Al-Sada, era “acelerar a retirada dos estoques, trazendo o reequilíbrio do mercado”.

Um grupo de trabalho foi criado para estudar e recomendar a implementação do nível adequado de produção pelos países membros, discutindo o tema inclusive com representantes dos países produtores que não integram a OPEP. “Esses esforços exaustivos para construir um consenso entre todos os produtores têm sido vitais para o processo de construção de um acordo”, disse Al-Sada, comentando que limitar a produção de forma a “devolver uma estabilidade sustentável ao mercado” seria benéfico para as economias nacionais e mundial.

De acordo com Al-Sada, o Acordo de Argel vinha sendo capaz de deter “a deterioração dos preços”, até que, em 14 de novembro, os preços voltaram a baixar. “É vital que os estoques comecem a cair. Então os preços começarão a subir e a estabilidade retornará ao mercado. Todos os produtores compreendem a gravidade da situação e todos os consumidores também devem compreendê-la”, acrescentou o ministro, citando a perspectiva de a demanda mundial, em 2040, ultrapassar os 109 milhões de barris de petróleo diários – mais de três vezes o limite estabelecido hoje.

“Este crescimento exigirá investimentos significativos. Em geral, as necessidades estimadas de investimentos relacionados ao petróleo estão próximas de US$ 10 trilhões no período até 2040”, declarou Al-Sada, lembrando que, apesar das perspectivas otimistas para os produtores, os investimentos globais caíram entre 2015 e 2016 e especialistas afirmam que devem se manter nos atuais patamares por mais algum tempo.

Com o entendimento entre os países, ainda não oficializado pela entidade, mas já informado por alguns participantes do encontro, a cotação do barril de petróleo teve alta de cerca de 8% desde o início do dia, sendo que o Brent chegou a US$ 50,6 por barril, com crescimento de 8,37%, e o WTI foi a US$ 48,8, em alta de 7,99%.

Fonte: TN Petróleo

Brasil se posiciona contra cortes de produção em reunião com OPEP

O secretário de Petróleo do Ministério de Minas e Energia disse que não vê como um corte da oferta poderia resolver o problema dos preços baixos.

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O governo brasileiro se posicionou contra um corte de produção de petróleo para impulsionar os preços globais, ao participar de uma reunião com membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O secretário de Petróleo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, que representou o país no encontro, disse que o Brasil tem uma economia de mercado livre, e assim não vê como um corte da oferta poderia resolver o problema dos preços baixos do petróleo. Ele lembrou que a Petrobras é uma empresa de capital aberto e, segundo ele, se os preços começam a reduzir muito, as empresas têm que dar um jeito de cortar custos e serem mais competitivas.

A OPEP fechou acordo em setembro para reduzir sua produção de petróleo para uma faixa entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia (bpd), com o objetivo de suportar preços globais, no primeiro acerto do gênero desde 2008.

Além disso, os países participantes também buscam apoio em outros países para evitar que alguns produtores tomem mercado daqueles que reduzirem a produção.

Além do Brasil, os países não membros da OPEP que participaram da reunião ocorrida em 29/10/2016, foram a Rússia, México, Azerbaijão, Cazaquistão e Oman. Alguns deles ainda vão estudar uma possível participação no acordo, como a Rússia e o México, segundo Félix.

Uma nova reunião da OPEP com outros países deverá ocorrer em 25 de novembro, antes da reunião oficial do cartel no dia 30.

Para o secretário de petróleo, o convite foi um “reconhecimento de que o Brasil é um ator cada vez mais importante no mercado mundial de petróleo”.

A produção de petróleo no Brasil subiu pelo quinto mês consecutivo em agosto, renovando um recorde mensal de extração pela terceira vez seguida, a 2,609 milhões de barris por dia (bpd), volume superior a muitos países da OPEP.

“Esse ano teve um crescimento muito expressivo e a produção brasileira já foi muito representativa em nível mundial”, disse Félix, que sugeriu à OPEP que faça reuniões em outros países e ofereceu o Brasil para ser sede de algum encontro.

No caso da Petrobras, a produção deverá cair no ano que vem ante 2016, informou a diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, em teleconferência em Setembro, citando alguns atrasos de plataformas, porém observa-se que outras petroleiras privadas e estrangeiras estão ampliando a produção no país.

Fonte: Exame.com

Certificado Renovado pela ONIP

É com grande prazer que a Transeletron apresenta o certificado de Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços renovado pela ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo – até Outubro de 2018, sendo assim considerada uma empresa fornecedora qualificada da Indústria do Petróleo.

Seguimos prezando por uma prestação de serviços de excelência!

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