Easysubsea, startup spin-off da Transeletron, é destaque em inovação ao abrir companhia-irmã na Noruega

A easySubsea foi criada para melhorar o controle de poços de petróleo. Hoje, a startup brasileira abriu uma companhia-irmã na Noruega, referência no setor.
 

A Easysubsea, criada no Rio de Janeiro em 2015, tem como objetivo trazer informações mais precisas ao monitoramento de poços de petróleo, aumentando a eficiência de exploradoras do combustível fóssil.

A empresa é spin-off da Transeletron Serviços Técnicos Especializados LTDA, fundada em 1999 e especializada em automação, controle e monitoramento de poços de petróleo submarinos e terrestres.

“A Transeletron trabalhava com produtos de outros fabricantes e percebeu que muitas experiências que ela tinha em campo poderiam ser usadas para melhorar tais produtos. Foi criado um grupo de inovação e P&D [pesquisa e desenvolvimento], desenvolvendo novos itens para esse mercado de petróleo”, conta Rhuan Barreto, sócio da easySubsea.

Em 2014, o grupo percebeu que já havia massa muscular suficiente para operar sozinho e focar ainda mais em sua premissa tecnológica. Assim, separou-se e foi batizado de easySubsea.

Hoje, a startup brasileira já se expandiu para um país que é referência no mercado de petróleo: a Noruega. Nacionalmente, a ideia conquistou a incubadora Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o programa de aceleração InovAtiva, do Governo Federal.

Além de oferecer sensores para monitoramento dos poços de petróleo submarinos, a easySubsea passou a oferecer também a automação dos dados desses poços: por meio de um software de digitalização dos dados emitidos pelos sensores, a empresa automatiza a análise do que fazer com tais números.

“Para um operador de petróleo, é importante que ele tenha informações como corrosão, pressão, temperatura e vibração antes de fazer uma tomada de decisão”, explica Barreto.

“Além disso, saber remotamente como estão as estruturas e as produções dele salva um custo muito grande para as operadoras de petróleo, que não precisam enviar pessoal”. Segundo a easySubsea, a economia de custos de operação [Opex] chega a 30% em relação aos encargos tradicionais.

Além da redução de contas a pagar e do diferencial de análise de dados, a easySubsea também afirma cumprir legislações do setor, elaboradas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), e incluir matéria-prima nacional na elaboração de seus hardwares e softwares.

A estratégia da easySubsea para se destacar é investir na inovação tecnológica. A startup pretende criar um produto de monitoramento wi-fi dos poços submarinos. Por meio do transmissor easyComm, os dados do poço de petróleo irão para a plataforma por meio de hidroacústica, sem usar fios.

Acelerações e expansão para a Noruega

Desde sua concepção, a easySubsea foi aceita no programa de incubação da Coppe/UFRJ, do programa de pós-graduação e pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 2014, a easySubsea visitou a Noruega, referência no desenvolvimento tecnológico da exploração de petróleo no mar. Esse incentivo foi fundamental para que a empresa optasse por internacionalizar o negócio em junho deste ano, escolhendo a comuna de Odda como primeiro destino.

“Conseguimos investidores capitalistas noruegueses, que colocaram dinheiro da empresa por meio de um investimento-anjo de 450 mil coroas norueguesas [pela cotação atual, cerca de 180 mil reais]. Além disso, mais 100 mil coroas norueguesas [cerca de 40 mil reais] foram aportadas pelo governo local”, diz Barreto. “Também tivemos apoio do governo brasileiro por meio de consultorias da Apex [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] e do Sebrae.”

O principal motivo do estabelecimento de uma companhia-irmã na Noruega é firmar relacionamento com as grandes operadoras de petróleo, que influenciam as decisões do setor, o que inclui empresas brasileiras. “Falar presencialmente é muito diferente do que conversar por meio de uma tela do Skype.”

Mas há também razões financeiras: o país está se recuperando bem da crise do petróleo, mesmo sendo muito dependente do combustível fóssil. Com menos de um semestre na Noruega, a easySubsea já conquistou um cliente local.

“Há sinais claros de otimismo no mercado e isso nos ajuda. No Brasil, ainda há muita incerteza”, afirma Barreto, que também diz que a startup continuará investindo forte na operação brasileira.

Para 2018, a easySubsea quer aumentar a base de clientes nos dois países e finalizar o desenvolvimento de sua tecnologia de monitoramento wi-fi – o que inclui conseguir um consumidor para testar a tecnologia de forma empírica.

O negócio não divulga números absolutos de faturamento, mas afirma que a meta é crescer entre 30 e 50% em 2018 – porcentagem que foi maior nos anos anteriores, por conta do tamanho reduzido da empresa. O planejamento do negócio é atingir o ponto de equilíbrio no ano de 2020, ainda que as projeções possam mudar de acordo com investimentos futuros.

A Transeletron se orgulha de fazer parte dessa história e é uma grande entusiasta das ideias inovadoras da easySubsea.

Fonte: Exame

VISITA IMPORTANTE NO PORTO DO AÇU – EMPRESÁRIOS CHINESES ESTIVERAM NO LOCAL VISANDO NEGÓCIOS FUTUROS

O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, acompanhado de uma comitiva de cerca de 20 empresários chineses, foi conferir de perto os potencias do Complexo Portuário do Açu no dia 30/06/2017.

A comitiva foi recebida pelo presidente da Prumo Logística, José Magela, e pelos diretores Fernando Henrique Schuffner e Marcelo Veloso.

Operacional desde outubro de 2014, o Porto do Açu já recebeu cerca de R$ 12 bilhões em investimentos realizados pela  Prumo e pelas empresas que operam no local.

Durante a visita, a comitiva percorreu os terminais de Minério de Ferro (Ferroport), de Petróleo (Açu Petróleo) e Multicargas (T-MULT), além do Parque Industrial, onde ficam as empresas instaladas no Complexo Portuário.

Um dos pontos destacados no encontro foi a localização estratégica do Porto do Açu para a indústria de óleo e gás, além da capacidade do empreendimento de absorver novas indústrias de grande porte, de receber grandes embarcações e de movimentar variados tipos de carga, como petróleo, granéis sólidos em geral e carga de projeto.

 Outro diferencial do empreendimento abordado no evento é o desenvolvimento de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), uma área de livre comércio, destinada à instalação de empresas com 80% de sua produção voltada para a exportação.

 Instalada na retroárea do Porto, a ZPE será uma alternativa para empresas chinesas se instalarem no Porto do Açu e escoarem seus produtos para as Américas. O embaixador da China no Brasil falou sobre as oportunidades de negócios que o Porto do Açu apresenta:

“Nós ficamos muito impressionados com a dimensão do Porto do Açu. O empreendimento avançou muito rápido se comparado a outros portos do mundo. A visita de hoje foi importante para estreitarmos os nossos laços e tratarmos as possibilidades de cooperação entre as empresas chinesas e o Complexo Portuário. Tenho certeza de que temos potencial para futuros negócios”, afirmou Li Jinzhang.

Seguimos aguardando novas boas notícias para os setores industriais da região.

Fonte: Petro Notícias

Indústria Offshore Está Otimista Quanto a Recuperação do Mercado de Petróleo e Gás

Os fatores responsáveis por esse otimismo vão desde arrecadação de royalties até aumento de exportações no Brasil.

Devido à queda da demanda e aumento da oferta, a indústria do petróleo tem passado por períodos complicados em busca da valorização da commodity.

Para tentar mudar o cenário mundial, os membros da Opep e países produtores acordaram em reduzir a produção de petróleo, conforme notícias já publicadas, na busca pela valorização do mercado de óleo e gás global. Tendo inclusive, estendido o pacto, iniciado no fim de 2016, até março de 2018.

Contudo, mesmo com a retração e a oscilações diárias no preço do petróleo, a indústria offshore e economia do país começam a apresentar sinais de otimismo.

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil teve o maior aumento de exportações no primeiro trimestre entre as maiores economias desenvolvidas e emergentes, que formam o G-20.

Segundo a pesquisa, essa alta foi impulsionada pelo petróleo, gerando um aumento nas exportações brasileiras de US$ 46,7 bilhões para US$ 56,7 bilhões entre o quarto trimestre de 2016 e o primeiro trimestre de 2017.

Além disso, a arrecadação de royalties* e participações especiais sobre a produção de petróleo voltou a crescer e acumulou até Abril alta de 37%, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a partir de dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em valores, o montante arrecadado nestes 4 primeiros meses do ano aumentou em R$ 2 bilhões na comparação com igual período de 2016, passando de R$ 5,38 bilhões para R$ 7,39 bilhões.

Se for mantido o atual ritmo, será a primeira alta em 3 anos dessa importante fonte de receita para União, estados e municípios. Em 2016, a arrecadação total somou R$ 17,75 bilhões, uma queda de 30% em relação a 2015 (R$ 25,39 bilhões).

Os royalties pagos neste ano contribuíram inclusive para a arrecadação total do governo federal voltar a crescer. Ao divulgar os números, a Receita Federal citou essa fonte de recursos como uma das influências para a alta real de 2,27% na arrecadação federal.

Em tempos de crise fiscal e orçamentária, o aumento da arrecadação dos royalties representa um grande reforço para os caixas da União e dos Estados. Mas o patamar atual do montante pago por empresas que exploram petróleo ainda segue bem abaixo da máxima registrada em 2014, quando os royalties recolhidos entre janeiro e abril somaram R$ 10,720 bilhões.

O levantamento do CBIE mostra que a alta da arrecadação neste começo de ano se deve principalmente em função ao ajuste nos preços internacionais do barril de petróleo.

Por fim, para falar sobre perspectivas, sob o ponto de vista da produção de petróleo no Brasil, as projeções são de que um aumento mais significativo só irá ocorrer a partir de 2020, com a entrada de novos campos no pré-sal. A Petrobras espera elevar a produção total, de 2,62 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2017 para 3,41 milhões de boed em 2021, sendo 2,77 milhões no Brasil.

* Royalties são os valores em dinheiro pagos pelas petroleiras à União e aos governos estaduais e municipais dos locais produtores para ter direito à exploração do petróleo e dependem basicamente de 3 fatores: volume de produção, câmbio e do preço do petróleo.

Fonte: Contábeis

A Edison Chouest está em fase final da construção de sua estrutura no Porto do Açu

A americana Edison Chouest Offshore (ECO) está construindo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, a maior base de apoio às atividades de exploração e produção de petróleo em alto-mar (offshore) do mundo. 

Em visita às instalações do Complexo, especialmente da ECO, nosso Diretor Luis Viana pode constatar a grandeza do empreendimento e a sua importância para as empresas que decidirem se instalar nas proximidades e fazer parte do pool de fornecedores. “Estaremos antecipando para esse ano, a construção de um Condomínio Comercial e Industrial em Grussai para atender a forte demanda por fornecedores qualificados que emanará das empresas sediadas no Porto, como a Edison Chouest, Brasil Port, Wartsila, NOV, Technip, dentre outras. 

A Edison Chouest fornecerá para a Petrobras os serviços portuários para as plataformas na Bacia de Campos com a utilização de seis berços de atracação de navios no Açu. No total, terá capacidade para atender 15 navios ao mesmo tempo. Uma estrutura bem maior do que a existente no Porto de Macaé. Há previsão que todas as atividades offshore da Petrobras, oriundas das Bacias de Campos, Espirito Santo e Santos, passem a ser realizadas no Porto do Açu.  Os seis berços para a Petrobras já estão concluídos.

O projeto da Edison Chouest inclui ainda a instalação de um estaleiro de reparo naval para atender suas embarcações e de terceiros, que está previsto para entrar em operação até o final do primeiro semestre de 2017.  

Terá uma área de 1.030 metros de frente de cais e uma retroárea de cerca de 600 mil metros quadrados, o que também é um diferencial importante na atração das atividades offshore para o Açu. No Porto de Macaé, por exemplo, a retro área é de apenas 50 mil quadrados. É nesse espaço que se faz o armazenamento das cargas e, muitas vezes, se localiza o desembaraço aduaneiro.

Além disso, ponderou Parente, a estrutura e as tecnologias utilizadas no Açu são mais modernas, o que gera maior eficiência e rapidez nas atividades dos clientes.

No Brasil, a ECO tem 70 embarcações de apoio marítimo offshore operando para a Petrobras, Shell, Queiroz Galvão, Total, Repsol e Statoil.

“A Edison Chouest é a líder no setor de apoio offshore. É mais uma prova de que o Porto do Açu será o principal polo para o setor de óleo e gás”, afirmou o presidente da Prumo, Eduardo Parente.

Firjan leva empresários para conhecer as instalações da empresa Edison Chouest, no Porto do Açu

Conforme noticiado pela Folha 1, “Trinta e oito empresários de diversos setores de Campos e Macaé visitaram, nesta terça-feira (14), o Complexo Industrial do Porto do Açu, que fica no município de São João da Barra. Além de conhecer o empreendimento, a comitiva, organizada pelo Sistema Firjan, visitou as instalações da empresa Edison Chouest no porto. O objetivo da visita foi promover novas oportunidades de negócio para os empresários da região Norte do estado.”

O Diretor da Transeletron, Luis Viana, integrou o grupo de empresários que também esteve no Terminal de Minério de Ferro (Ferroport), no Terminal Multicargas (T-Mult) e na Edison Chouest.

“O Porto do Açu é uma obra de extrema importância para as empresas locais, principalmente para aquelas que tiveram suas atividades extremamente reduzidas devido à crise da Petrobras, e agora podem ser fornecedores das empresas do empreendimento”, disse nosso Diretor.

A Folha 1 entrevistou o empresário Macaé Evandro Esteves que afirmou que “Vimos a dimensão deste empreendimento e já saímos daqui estudando possibilidades de, no futuro, implantar uma unidade de nossa empresa aqui”.  

A implantação de uma Unidade Operacional na proximidade do Complexo é uma ação que a Transeletron já está incluída e em execução no seu Plano de Negócios desde 2016.

“Nossa expectativa é de fecharmos alguns Contratos para fornecimentos de bens e serviços ainda nesse 1º semestre de 2017. O Porto do Açu propiciará, muito em breve, um enorme quantidade de oportunidades para atender às necessidades dos Players que hoje já se encontram lá instalados. É um empreendimento maravilhoso!”, concluiu Luis Viana.

Países de fora da Opep decidem tirar 600 mil barris de petróleo do mercado

Volume se soma ao corte de 1,2 milhões de barris diários acordado em Novembro. Objetivo é elevar os preços do barril.

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Um grupo de 12 nações que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se comprometeram, em reunião com os 13 sócios do cartel petrolífero em 10/12/2016, a retirar do mercado cerca de 600 mil barris diários do mercado a partir de Janeiro de 2017.

A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh, ao sair da reunião ministerial “OPEP/Não-OPEP” da qual participaram 25 nações produtoras responsáveis por cerca de 60% da oferta mundial dessa matéria prima.

O volume anunciado se soma ao corte de 1,2 milhão de barris diários (mbd) com o qual se comprometeram os 13 sócios da Opep na 171ª conferência ministerial do grupo no último dia 30 de novembro em Viena.

Sendo assim, no total, o rebaixamento das provisões se for cumprido, deverá rondar os 1,8 mbd, cerca de 2% da produção mundial.

Essa quantidade supera em 50% o crescimento da demanda de petróleo do planeta que os analistas da OPEP previram para o próximo ano (1,2 mbd).

O objetivo da medida é elevar os preços do barril, reduzindo o excesso de provisões que abala os mercados desde meados de 2014, o que causou uma queda de quase 80%.

Nesta segunda-feira, 12/12/2016, observou-se que os barris de petróleo tiveram forte valorização, chegando a máximas não vistas desde julho de 2015.

Fonte: G1 Globo

Câmara aprova texto-base para fim da obrigatoriedade da Petrobras no pré-sal

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A Câmara dos Deputados aprovou no dia 05/10/2016 o texto-base do projeto que desobriga a Petrobras de ser a operadora exclusiva em áreas do pré-sal sob regime de partilha.

O projeto desobriga a exclusividade de atuação da Petrobras, mas prevê que a estatal terá a preferência para operar blocos sob o regime de partilha.

O fim da obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora única do pré-sal é uma das medidas mais aguardadas na indústria de petróleo e gás natural do Brasil, diante das dificuldades financeiras da empresa que a impedem de aportar os volumes relevantes de recursos necessários para desenvolver essas áreas.

Para concluir a votação, os deputados ainda precisam analisar sete emendas com sugestões para alterar trechos da proposta. A votação final, marcada para o dia 18/10/2016, não ocorreu devido à falta de quórum, estando prevista para as próximas semanas.

A medida é uma das reformulações regulatórias colocadas em curso pelo governo federal que visam atrair investimentos privados e tem o potencial de incentivar uma participação maior de empresas na 2ª Rodada de Partilha de Produção, que irá ofertar quatro áreas do pré-sal na segunda metade de 2017.

Na primeira rodada, que negociou a área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, considerada a mais promissora do país, houve apenas uma oferta durante o leilão.

Autoridades e indústria na época defenderam que a disputa de fato ocorreu antes da licitação, sobre quem faria o consórcio com a Petrobras.

Serão oferecidas no próximo leilão do pré-sal quatro áreas adjacentes (Sapinhoá, Carcará, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça) a grandes descobertas já realizadas, sob regime de concessão, que precisarão passar por processo de unitização junto com os proprietários existentes.

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o IBP, foi uma das principais vozes em defesa da flexibilização. Em contrapartida, a medida é contestada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), que reúne trabalhadores do setor, e por especialistas.

A FAVOR DA FLEXIBILIZAÇÃO

Segundo Antonio Guimarães, secretário-executivo do IBP, a flexibilização das regras para permitir a atuação de mais petrolíferas na camada pré-sal vai atrair novos investimentos para o setor.

De acordo com as estimativas do instituto, apenas em áreas já descobertas no pré-sal, e que ultrapassam os limites dos blocos já concedidos, os investimentos podem ultrapassar R$ 100 bilhões.

Segundo o IBP, a chegada de recursos com a abertura do mercado, entretanto, não será imediata e algumas operações no pré-sal ainda podem ficar para a próxima década, ponderou o IBP. “O investimento em petróleo não é de curto prazo, estamos falando de quatro, cinco anos. Isso significa que vamos ver fornecedores, empregos e investimentos chegando paulatinamente”, explicou Guimarães, que também disse que o conteúdo local será preservado pelas novas operadoras que surgirem, por já existir essa obrigação legal e por ser mais eficiente e mais barato.

Apesar da oscilação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional nos últimos anos entre U$ 30 e U$ 100, a expectativa é que o preço se estabilize entre U$ 40 e U$ 60, valor ainda atrativo para o setor, afirmou Guimarães. Para o IBP, ainda é preciso tornar a atividade petrolífera no Brasil mais atraente, do ponto de vista do marco regulatório.

OPINIÃO CONTRÁRIA À FLEXIBILIZAÇÃO

A FUP, por sua vez, afirma que a flexibilização das regras para exploração do pré-sal acarretará uma perda de 82 bilhões de barris de petróleo que estariam reservados para a estatal. Na avaliação da FUP, a medida coloca em risco a soberania do país e significa “o desmonte da política de conteúdo local, que tirou das cinzas a indústria naval [brasileira] e fomentou a cadeia produtiva”.

“Desde a quebra do monopólio da Petrobras, nenhuma das petrolíferas privadas que passaram a operar no Brasil encomendaram navios, plataformas ou equipamentos à indústria nacional ao longo destas duas décadas de abertura do setor”, diz a Federação, em nota no seu site.

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Fontes: Notícias ao Minuto e EXAME

Produção nos campos do pré-sal cresce 15% e bate recorde

Produção no pré-sal atingiu 1,15 milhão de barris por dia
Produção no pré-sal atingiu 1,15 milhão de barris por dia

         A produção da Petrobrás no pré-sal teve um aumento de 15% em maio em comparação à abril e bateu novo recordo mensal, com 1,15 milhão de barris por dia (bpd). Somente em petróleo, a produção pela Petrobrás em maio no pré-sal também foi recorde, 16% acima de abril, com média de 928 mil bpd.

        O relatório mensal destaca que a marca de 1 milhão de bpd em produção de petróleo operada pela Petrobrás foi superada no dia 8 de maio. Vale ressaltar que essa marca foi alcançada dez anos após a descoberta dessas jazidas e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil bpd, com a contribuição de 52 poços produtores, em sete sistemas de produção de grande porte na Bacia de Santos e oito sistemas de produção na Bacia de Campos.

       A Petrobras comenta sobre a alta produtividade dos reservatórios do pré-sal, com menor número de poços por sistema de produção e maior eficiência na construção de poços, o que gera redução em investimentos dos projetos e maior rentabilidade.

        Em média, o volume produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos é de 25 mil bpd, mas o do campo de Lula é o mais produtivo, com média diária de 36 mil bpd. Por sua vez, o custo médio de extração dos poços do pré-sal está abaixo de US$ 8 por barril de óleo equivalente, diz a Petrobras, afirmando que vem sendo reduzido gradativamente, e o tempo médio para construção de um poço atingiu 89 dias, representando uma redução de 71% entre 2010 e 2016.

        Ressalta-se que nove dos dez principais poços produtores do País estão no pré-sal. Os poços estão ligados a sete sistemas de produção e outras oito unidades que dividem a produção entre áreas do pré e do pós-sal na bacia de Campos. Até o terceiro trimestre, outras duas unidades entrarão em operação. Em 2020, a meta é operar 12 unidades no pré-sal.

        No mês de maio, a produção total atingiu 2,83 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em petróleo e gás natural, o que significa um aumento de 5% sobre abril e 2% sobre maio de 2015. Do total, 2,64 milhões boed foram produzidos no Brasil e 190 mil boed no exterior, de acordo com relatório divulgado ao mercado.

       Em petróleo, a produção média alcançou 2,24 milhões de barris por dia (bpd), 6% maior que em abril (2,12 milhões bpd) e 1% em relação a maio do ano passado, sendo 85 mil bpd no exterior.

       Ainda segundo a Petrobras, o volume produzido no Brasil em maio é a quinta maior média mensal já registrada, o que a companhia atribui ao recorde na produção no pré-sal, com a entrada de novos poços conectados ao FPSO Cidade de Maricá, no campo de Lula, e ao retorno à operação de plataformas que estavam em parada programada e em manutenção corretiva em abril.

        Em gás natural, excluído o volume liquefeito, a produção no Brasil ficou em 76,4 milhões m³/dia, 4% acima de abril, ao passo que no exterior foi uma média de 17,9 milhões m³/d, 3% maior.

Fonte: Economia & Negócios

Transeletron e EasySubsea Participam da ENGIE Innovation Week

Durante os dias de 15 a 19 de junho de 2015, a Transeletron, junto com a EasySubsea, participaram da ENGIE Innovation Week, na França.

Foi uma semana dedicada à inovação, onde a Transeletron e a EasySubsea participaram, nos dias 18 e 19, de diversas reuniões e café da manhã. Também foram feitas apresentações de seus projetos e experiências, para experts do Grupo GDF Suez, que recentemente foi restruturada e teve o seu nome alterado para ENGIE.

A Transeletron e a EasySubsea gostariam de deixar aqui registrado, o agradecimento à Karina Howlett Martin, Diretora de Comunicações (Communications Officer), responsável pela área de Comunicação da ENGIE Brasi, que deu todo apoio para participarmos desse evento internacional.

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Transeletron ganha o INOVA PETRO

Para fomentar projetos de pesquisa e desenvolvimento para a cadeia de P&G, Empresa é selecionada pelo edital INOVA PETRO.

A Transeletron foi a única empresa de pequeno porte selecionada no edital do INOVA PETRO, uma iniciativa conjunta da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e BNDES, com apoio técnico da Petrobras, para fomentar projetos de pesquisa e desenvolvimento para a cadeia de P&G.

Divulgado em 20 de maio, o resultado do edital listou 17 empresas. A linha temática escolhida foi Instalações Submarinas. “Nosso interesse é fazer o desenvolvimento de ferramentas e a prestação de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, dutos rígidos e umbilicais submarinos, que têm enorme sinergia com os esforços da Petrobras para atender às necessidades operacionais submarinas, especialmente do pré-sal”, explica Luis Viana, diretor da Transeletron.

A Transeletron é provedora de soluções, serviços e produtos para monitoração de poços de petróleo. Está instalada nas três regiões estratégicas: Campos (sede), Macaé (Centro de Inovação Tecnológica – CIT – e operacional) e Rio de Janeiro (comercial).