ANP comemora 20 anos

      A Agência Nacional do Petróleo (ANP) completa neste domingo (14) seu 20º aniversário, comemorando os resultados obtidos no setor desde então.

      Além de olhar para os feitos do passado, o órgão também mira o futuro, fazendo estimativas sobre o crescimento da indústria de petróleo do Brasil. Até 2026, a agência estima que 22 novas plataformas serão contratadas, com potencial de arrecadação anual de R$ 2,6 bilhões cada uma.

     Nos cálculos feitos, a ANP realizou uma simulação para uma unidade de produção padrão do pré-sal, de 150 mil barris por dia e chegou à conclusão de que, nos dez primeiros anos de atividade da unidade, o Estado capturará, em média, cerca de R$2,6 bilhões por ano, em valores nominais, enquanto as empresas ficam com uma parcela menor, de R$ 870 milhões.

      A agência também sinaliza que vai manter a postura adotada até hoje em relação a política de conteúdo local e aos pedidos de isenção de contratação de itens nacionais (waiver). “A aprovação da resolução de waiver é fundamental para que os projetos de desenvolvimento nas áreas contratadas possam ser executados dentro de parâmetros econômicos competitivos, atraindo investimentos e beneficiando a sociedade brasileira”, afirmou. A agência também usa números da Wood Mackenzie para afirmar que a aprovação desta resolução (que disciplina critérios, requisitos e procedimentos aplicáveis ao waiver e que quebra o conteúdo local em contratos desde a 7ª rodada) é capaz de acelerar o desenvolvimento de 20 bilhões de barris de óleo equivalente em projetos do pré-sal.

Fonte: PetroNotícias

Boa notícia: Petrobras anuncia descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos

   A Petrobras informou na última sexta-feira, dia 11/08, a descoberta de acumulação de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos, localizada na área do Campo de Marlim Sul.

     Esta é a primeira descoberta comercial de petróleo no pré-sal da área deste campo e ocorreu durante a perfuração do poço 6-BRSA-1349-RJS (nomenclatura ANP) / 6-MLS-233-RJS (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Poraquê Alto, com profundidade final de 4.568m.

     O poço onde foi identificada a descoberta está localizado a 115 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 1.107m, tendo sido esta confirmada por meio de dados de perfis, detector de gás, testes de formação a cabo e amostras de fluido.

   A análise dos dados atuais indica reservatórios carbonáticos com boas características de porosidade e permeabilidade, a 4.420m de profundidade e 45m de espessura com óleo.

    Esse resultado demonstra o potencial de novas descobertas em bacias maduras, com infraestrutura de produção já implantada.

      Esta é uma ótima notícia para o ramo de exploração e produção do petróleo e seguimos esperançosos de novas boas novidades.

Fonte: TN Petróleo

Sancionada lei que retira obrigatoriedade da Petrobras explorar o pré-sal

midia-indoor-economia-petroleo-plataforma-exploracao-negocio-exploracao-pre-sal-energia-perfurar-explorar-gasolina-industria-combustivel-gasolina-maquina-tecnologia-trabalho-1382113152631_956x500

O presidente disse que as mudanças nas regras estão sendo feitas em benefício do Brasil e que a nova legislação permite que outras empresas possam explorar a camada, ampliando margem de empregos.

Foi sancionada em 29/11/2016 por Michel Temer a lei que tira da Petrobras a obrigatoriedade de exploração do pré-sal. Segundo Temer, a participação obrigatória da estatal era “exagerada”, pois a Petrobras tinha como objetivo a prosperidade econômica e, por isso, em certos momentos não teria objetivo explorar o petróleo.

Atualmente, a Estatal deve ter participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de blocos licitados na área do pré-sal e na qualidade de operadora. As mudanças, aprovadas na Câmara e no Senado, têm como objetivo ampliar a entrada do capital privado na exploração.

A Petrobras, no entanto, ainda terá a preferência para escolher os blocos em que pretende atuar como operadora, desde que com a anuência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), atendendo aos interesses nacionais.

De acordo com Pedro Parente, presidente da Petrobras, com a nova lei do pré-sal, a Estatal vai priorizar o investimento nos melhores campos para garantir o melhor retorno para a companhia. 

Parente considera positiva a nova legislação, que dá poder de escolha à Petrobras, visto que antes com a questão da participação mínima de 30%, a estatal era obrigada a participar independente de ter recursos ou não.

Apesar de reduzir seus investimentos num momento de restrição fiscal, a Petrobras poderá utilizar seu conhecimento de geologia do pré-sal em campos “excepcionais”.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, espera bilhões de dólares em investimentos em leilões em 2017, com novas empresas interessadas em explorar petróleo da camada pré-sal.

Fonte: TN Petróleo

Câmara aprova texto-base para fim da obrigatoriedade da Petrobras no pré-sal

senado-pre-sal-750x350

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 05/10/2016 o texto-base do projeto que desobriga a Petrobras de ser a operadora exclusiva em áreas do pré-sal sob regime de partilha.

O projeto desobriga a exclusividade de atuação da Petrobras, mas prevê que a estatal terá a preferência para operar blocos sob o regime de partilha.

O fim da obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora única do pré-sal é uma das medidas mais aguardadas na indústria de petróleo e gás natural do Brasil, diante das dificuldades financeiras da empresa que a impedem de aportar os volumes relevantes de recursos necessários para desenvolver essas áreas.

Para concluir a votação, os deputados ainda precisam analisar sete emendas com sugestões para alterar trechos da proposta. A votação final, marcada para o dia 18/10/2016, não ocorreu devido à falta de quórum, estando prevista para as próximas semanas.

A medida é uma das reformulações regulatórias colocadas em curso pelo governo federal que visam atrair investimentos privados e tem o potencial de incentivar uma participação maior de empresas na 2ª Rodada de Partilha de Produção, que irá ofertar quatro áreas do pré-sal na segunda metade de 2017.

Na primeira rodada, que negociou a área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, considerada a mais promissora do país, houve apenas uma oferta durante o leilão.

Autoridades e indústria na época defenderam que a disputa de fato ocorreu antes da licitação, sobre quem faria o consórcio com a Petrobras.

Serão oferecidas no próximo leilão do pré-sal quatro áreas adjacentes (Sapinhoá, Carcará, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça) a grandes descobertas já realizadas, sob regime de concessão, que precisarão passar por processo de unitização junto com os proprietários existentes.

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o IBP, foi uma das principais vozes em defesa da flexibilização. Em contrapartida, a medida é contestada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), que reúne trabalhadores do setor, e por especialistas.

A FAVOR DA FLEXIBILIZAÇÃO

Segundo Antonio Guimarães, secretário-executivo do IBP, a flexibilização das regras para permitir a atuação de mais petrolíferas na camada pré-sal vai atrair novos investimentos para o setor.

De acordo com as estimativas do instituto, apenas em áreas já descobertas no pré-sal, e que ultrapassam os limites dos blocos já concedidos, os investimentos podem ultrapassar R$ 100 bilhões.

Segundo o IBP, a chegada de recursos com a abertura do mercado, entretanto, não será imediata e algumas operações no pré-sal ainda podem ficar para a próxima década, ponderou o IBP. “O investimento em petróleo não é de curto prazo, estamos falando de quatro, cinco anos. Isso significa que vamos ver fornecedores, empregos e investimentos chegando paulatinamente”, explicou Guimarães, que também disse que o conteúdo local será preservado pelas novas operadoras que surgirem, por já existir essa obrigação legal e por ser mais eficiente e mais barato.

Apesar da oscilação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional nos últimos anos entre U$ 30 e U$ 100, a expectativa é que o preço se estabilize entre U$ 40 e U$ 60, valor ainda atrativo para o setor, afirmou Guimarães. Para o IBP, ainda é preciso tornar a atividade petrolífera no Brasil mais atraente, do ponto de vista do marco regulatório.

OPINIÃO CONTRÁRIA À FLEXIBILIZAÇÃO

A FUP, por sua vez, afirma que a flexibilização das regras para exploração do pré-sal acarretará uma perda de 82 bilhões de barris de petróleo que estariam reservados para a estatal. Na avaliação da FUP, a medida coloca em risco a soberania do país e significa “o desmonte da política de conteúdo local, que tirou das cinzas a indústria naval [brasileira] e fomentou a cadeia produtiva”.

“Desde a quebra do monopólio da Petrobras, nenhuma das petrolíferas privadas que passaram a operar no Brasil encomendaram navios, plataformas ou equipamentos à indústria nacional ao longo destas duas décadas de abertura do setor”, diz a Federação, em nota no seu site.

E você, o que acha desta flexibilização? Entre no nosso Facebook e/ou LinkedIn e compartilhe sua opinião!
Fontes: Notícias ao Minuto e EXAME

Produção nos campos do pré-sal cresce 15% e bate recorde

Produção no pré-sal atingiu 1,15 milhão de barris por dia
Produção no pré-sal atingiu 1,15 milhão de barris por dia

         A produção da Petrobrás no pré-sal teve um aumento de 15% em maio em comparação à abril e bateu novo recordo mensal, com 1,15 milhão de barris por dia (bpd). Somente em petróleo, a produção pela Petrobrás em maio no pré-sal também foi recorde, 16% acima de abril, com média de 928 mil bpd.

        O relatório mensal destaca que a marca de 1 milhão de bpd em produção de petróleo operada pela Petrobrás foi superada no dia 8 de maio. Vale ressaltar que essa marca foi alcançada dez anos após a descoberta dessas jazidas e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil bpd, com a contribuição de 52 poços produtores, em sete sistemas de produção de grande porte na Bacia de Santos e oito sistemas de produção na Bacia de Campos.

       A Petrobras comenta sobre a alta produtividade dos reservatórios do pré-sal, com menor número de poços por sistema de produção e maior eficiência na construção de poços, o que gera redução em investimentos dos projetos e maior rentabilidade.

        Em média, o volume produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos é de 25 mil bpd, mas o do campo de Lula é o mais produtivo, com média diária de 36 mil bpd. Por sua vez, o custo médio de extração dos poços do pré-sal está abaixo de US$ 8 por barril de óleo equivalente, diz a Petrobras, afirmando que vem sendo reduzido gradativamente, e o tempo médio para construção de um poço atingiu 89 dias, representando uma redução de 71% entre 2010 e 2016.

        Ressalta-se que nove dos dez principais poços produtores do País estão no pré-sal. Os poços estão ligados a sete sistemas de produção e outras oito unidades que dividem a produção entre áreas do pré e do pós-sal na bacia de Campos. Até o terceiro trimestre, outras duas unidades entrarão em operação. Em 2020, a meta é operar 12 unidades no pré-sal.

        No mês de maio, a produção total atingiu 2,83 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em petróleo e gás natural, o que significa um aumento de 5% sobre abril e 2% sobre maio de 2015. Do total, 2,64 milhões boed foram produzidos no Brasil e 190 mil boed no exterior, de acordo com relatório divulgado ao mercado.

       Em petróleo, a produção média alcançou 2,24 milhões de barris por dia (bpd), 6% maior que em abril (2,12 milhões bpd) e 1% em relação a maio do ano passado, sendo 85 mil bpd no exterior.

       Ainda segundo a Petrobras, o volume produzido no Brasil em maio é a quinta maior média mensal já registrada, o que a companhia atribui ao recorde na produção no pré-sal, com a entrada de novos poços conectados ao FPSO Cidade de Maricá, no campo de Lula, e ao retorno à operação de plataformas que estavam em parada programada e em manutenção corretiva em abril.

        Em gás natural, excluído o volume liquefeito, a produção no Brasil ficou em 76,4 milhões m³/dia, 4% acima de abril, ao passo que no exterior foi uma média de 17,9 milhões m³/d, 3% maior.

Fonte: Economia & Negócios