Sancionada lei que retira obrigatoriedade da Petrobras explorar o pré-sal

midia-indoor-economia-petroleo-plataforma-exploracao-negocio-exploracao-pre-sal-energia-perfurar-explorar-gasolina-industria-combustivel-gasolina-maquina-tecnologia-trabalho-1382113152631_956x500

O presidente disse que as mudanças nas regras estão sendo feitas em benefício do Brasil e que a nova legislação permite que outras empresas possam explorar a camada, ampliando margem de empregos.

Foi sancionada em 29/11/2016 por Michel Temer a lei que tira da Petrobras a obrigatoriedade de exploração do pré-sal. Segundo Temer, a participação obrigatória da estatal era “exagerada”, pois a Petrobras tinha como objetivo a prosperidade econômica e, por isso, em certos momentos não teria objetivo explorar o petróleo.

Atualmente, a Estatal deve ter participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de blocos licitados na área do pré-sal e na qualidade de operadora. As mudanças, aprovadas na Câmara e no Senado, têm como objetivo ampliar a entrada do capital privado na exploração.

A Petrobras, no entanto, ainda terá a preferência para escolher os blocos em que pretende atuar como operadora, desde que com a anuência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), atendendo aos interesses nacionais.

De acordo com Pedro Parente, presidente da Petrobras, com a nova lei do pré-sal, a Estatal vai priorizar o investimento nos melhores campos para garantir o melhor retorno para a companhia. 

Parente considera positiva a nova legislação, que dá poder de escolha à Petrobras, visto que antes com a questão da participação mínima de 30%, a estatal era obrigada a participar independente de ter recursos ou não.

Apesar de reduzir seus investimentos num momento de restrição fiscal, a Petrobras poderá utilizar seu conhecimento de geologia do pré-sal em campos “excepcionais”.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, espera bilhões de dólares em investimentos em leilões em 2017, com novas empresas interessadas em explorar petróleo da camada pré-sal.

Fonte: TN Petróleo

Petrobras e Total fazem parceria em exploração e produção de petróleo e em setor de gás e energia

Empresas já são parceiras em 15 consórcios, sendo 9 no Brasil e 6 no exterior. A parceria tem intenção de avaliar oportunidades nacionais e internacionais em áreas de interesse mútuo.

A Petrobras e petroleira francesa Total anunciaram na segunda-feira (24/10), durante a feira Rio Oil & Gas que está ocorrendo no Rio Centro, um memorando de entendimento para a “consolidação” de uma aliança estratégica nos segmentos de Exploração e Produção (E&P) e Gás e Energia (G&E).

1050999-edit_03162

A intenção é que ambas empresas avaliem conjuntamente oportunidades no Brasil e no exterior em áreas-chaves de interesse mútuo, beneficiando-se de suas reconhecidas experiências em todos os segmentos da cadeia de óleo e gás.

Na primeira fase do acordo, as companhias pretendem focar nas áreas de E&P e G&E. No segmento de E&P, a Petrobras irá oferecer parcerias em projetos no Brasil, enquanto a Total irá propor oportunidades no exterior.

Numa segunda fase, o memorando prevê, ainda, a extensão da parceria estratégica para todos os segmentos da área de refino e gás natural.

“Essa nova aliança permitirá que as duas companhias potencializem suas experiências e competências técnicas no desenvolvimento de águas profundas, visando otimizar a produção e desenvolver essas atividades no Brasil e em outras províncias promissoras de óleo e gás, compartilhando custos e riscos em projetos de alta complexidade e elevados investimentos”, afirmou a Petrobras em nota.

Questionado se a venda da BR Distribuidora entraria neste acordo, o CEO do Grupo Total, Patrick Pouyanné, disse que a companhia francesa tem sim interesse na empresa, mas que no momento ela não faz parte do seu plano de negócios e não estaria incluída na aliança.

O projeto prevê a redução de investimentos de desenvolvimento na ordem de 35%. “Essa parceria pode incluir tanto ativos já existentes quanto a participação em futuros leilões e futuros campos. Não é estritamente uma cooperação transacional, o objetivo aqui é dividir riscos e reduzir a necessidade de mobilizar recursos da empresa. Além disso, nesse momento tão importante, trocamos tecnologia”, explicou o presidente da Petrobras.

O presidente da francesa Total, Patrick Pouyanné, disse que, apesar da atual situação política e financeira “difícil” do Brasil, o País é muito atraente no longo prazo. “O Brasil é um enorme mercado. Tem grande potencial de crescimento econômico e muitas oportunidades. Decidimos dar esse primeiro passo em gás e petróleo. Para uma empresa como a nossa, a visão deve ser de médio e longo prazo. O importante é encontrar os parceiros certos”, disse.

Fonte: G1

TRANSELETRON APOSTA NO DESENVOLVIMENTO DE SENSORES PARA AS ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO OFFSHORE

Por Thiago Garcez (thiago@petronoticias.com.br) –

rhuan-barretoUma das pioneiras no desenvolvimento de tecnologia e mão-de-obra especializada para a indústria de petróleo e gás, a Transeletron foi fundada há 14 anos para cobrir um “gap” no mercado. Segundo o diretor da empresa, Rhuan Barreto, a empresa está desenvolvendo uma plataforma de aquisição de todos os sensores de temperatura e dados de poços de exploração.

 Que tipo de serviços a empresa desenvolve ?

Antes de fundar a Transeletron, os atuais sócios já atuavam há anos no mercado de óleo e gás. Eles decidiram começar a trabalhar com a instalação de sensores e sistemas elétricos de monitoramento submarino e manutenção de equipamentos. Em 2010, a companhia decidiu inovar para conseguir uma fatia maior do mercado, investindo na fabricação de produtos para o setor, especialmente em dutos. Hoje, temos um Centro de Inovação Tecnológica e inauguramos, recentemente, a empresa EasySubsea, que está em fase inicial. 

Que programas a empresa vem desenvolvendo atualmente?

Estamos trabalhando em algumas linhas de desenvolvimento de projetos. Por exemplo, temos o easySensing, que é um sensor de pressão e temperatura de cabeça de poço. Temos também o easyDAQ, que é uma plataforma de aquisição de todos os sensores de temperatura e dados. Alguns outros projetos como o easyWHO e easyComm estão em processos de desenvolvimento.

A Transeletron venceu duas licitações da Petrobrás na área de monitoramento submarino. Você pode explicar como funciona este projeto?

A Petrobrás estava atrás de uma parceira na área de monitoramento submarino. A Transeletron vai atuar na prestação de serviços de instalação, monitoramento, sensores no fundo do poço e topside.

Quais são os projetos da empresa que o Programa Inova Petro está contemplando?

O projeto ainda é confidencial. A data para a apresentação ainda será divulgada pela Finep. Haverá um workshop para o detalhamento de cada processo, com a divulgação do plano de negócios, que poderá ser ou não aprovada pelo órgão. Queremos crescer ainda mais no mercado e vamos aproveitar ao máximo a oportunidade que o programa está nos oferecendo. Estamos estudando um plano para apoiar este momento.

Por que a Transeletron decidiu apostar no Programa Inova Petro para financiar seus projetos?

Para desenvolver um determinado projeto, todo o processo é muito custoso e arriscado. Além do apoio financeiro, esse tipo de financiamento reduz riscos e ainda fomenta a inovação, injetando uma nova cultura na empresa.

Com a aprovação, quais são as projeções da empresa após o término do programa em 2017? 

Temos a meta de progredir vertiginosamente em relação a produtos oriundos de inovação. Queremos ser referência no ramo, dobrando nosso volume de serviços e produtos.

Nota: Houve um erro de redação, Rhuan era gerente de tecnologia e inovação na época da matéria.