ANP comemora 20 anos

      A Agência Nacional do Petróleo (ANP) completa neste domingo (14) seu 20º aniversário, comemorando os resultados obtidos no setor desde então.

      Além de olhar para os feitos do passado, o órgão também mira o futuro, fazendo estimativas sobre o crescimento da indústria de petróleo do Brasil. Até 2026, a agência estima que 22 novas plataformas serão contratadas, com potencial de arrecadação anual de R$ 2,6 bilhões cada uma.

     Nos cálculos feitos, a ANP realizou uma simulação para uma unidade de produção padrão do pré-sal, de 150 mil barris por dia e chegou à conclusão de que, nos dez primeiros anos de atividade da unidade, o Estado capturará, em média, cerca de R$2,6 bilhões por ano, em valores nominais, enquanto as empresas ficam com uma parcela menor, de R$ 870 milhões.

      A agência também sinaliza que vai manter a postura adotada até hoje em relação a política de conteúdo local e aos pedidos de isenção de contratação de itens nacionais (waiver). “A aprovação da resolução de waiver é fundamental para que os projetos de desenvolvimento nas áreas contratadas possam ser executados dentro de parâmetros econômicos competitivos, atraindo investimentos e beneficiando a sociedade brasileira”, afirmou. A agência também usa números da Wood Mackenzie para afirmar que a aprovação desta resolução (que disciplina critérios, requisitos e procedimentos aplicáveis ao waiver e que quebra o conteúdo local em contratos desde a 7ª rodada) é capaz de acelerar o desenvolvimento de 20 bilhões de barris de óleo equivalente em projetos do pré-sal.

Fonte: PetroNotícias

Easysubsea, startup spin-off da Transeletron, é destaque em inovação ao abrir companhia-irmã na Noruega

A easySubsea foi criada para melhorar o controle de poços de petróleo. Hoje, a startup brasileira abriu uma companhia-irmã na Noruega, referência no setor.
 

A Easysubsea, criada no Rio de Janeiro em 2015, tem como objetivo trazer informações mais precisas ao monitoramento de poços de petróleo, aumentando a eficiência de exploradoras do combustível fóssil.

A empresa é spin-off da Transeletron Serviços Técnicos Especializados LTDA, fundada em 1999 e especializada em automação, controle e monitoramento de poços de petróleo submarinos e terrestres.

“A Transeletron trabalhava com produtos de outros fabricantes e percebeu que muitas experiências que ela tinha em campo poderiam ser usadas para melhorar tais produtos. Foi criado um grupo de inovação e P&D [pesquisa e desenvolvimento], desenvolvendo novos itens para esse mercado de petróleo”, conta Rhuan Barreto, sócio da easySubsea.

Em 2014, o grupo percebeu que já havia massa muscular suficiente para operar sozinho e focar ainda mais em sua premissa tecnológica. Assim, separou-se e foi batizado de easySubsea.

Hoje, a startup brasileira já se expandiu para um país que é referência no mercado de petróleo: a Noruega. Nacionalmente, a ideia conquistou a incubadora Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o programa de aceleração InovAtiva, do Governo Federal.

Além de oferecer sensores para monitoramento dos poços de petróleo submarinos, a easySubsea passou a oferecer também a automação dos dados desses poços: por meio de um software de digitalização dos dados emitidos pelos sensores, a empresa automatiza a análise do que fazer com tais números.

“Para um operador de petróleo, é importante que ele tenha informações como corrosão, pressão, temperatura e vibração antes de fazer uma tomada de decisão”, explica Barreto.

“Além disso, saber remotamente como estão as estruturas e as produções dele salva um custo muito grande para as operadoras de petróleo, que não precisam enviar pessoal”. Segundo a easySubsea, a economia de custos de operação [Opex] chega a 30% em relação aos encargos tradicionais.

Além da redução de contas a pagar e do diferencial de análise de dados, a easySubsea também afirma cumprir legislações do setor, elaboradas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), e incluir matéria-prima nacional na elaboração de seus hardwares e softwares.

A estratégia da easySubsea para se destacar é investir na inovação tecnológica. A startup pretende criar um produto de monitoramento wi-fi dos poços submarinos. Por meio do transmissor easyComm, os dados do poço de petróleo irão para a plataforma por meio de hidroacústica, sem usar fios.

Acelerações e expansão para a Noruega

Desde sua concepção, a easySubsea foi aceita no programa de incubação da Coppe/UFRJ, do programa de pós-graduação e pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 2014, a easySubsea visitou a Noruega, referência no desenvolvimento tecnológico da exploração de petróleo no mar. Esse incentivo foi fundamental para que a empresa optasse por internacionalizar o negócio em junho deste ano, escolhendo a comuna de Odda como primeiro destino.

“Conseguimos investidores capitalistas noruegueses, que colocaram dinheiro da empresa por meio de um investimento-anjo de 450 mil coroas norueguesas [pela cotação atual, cerca de 180 mil reais]. Além disso, mais 100 mil coroas norueguesas [cerca de 40 mil reais] foram aportadas pelo governo local”, diz Barreto. “Também tivemos apoio do governo brasileiro por meio de consultorias da Apex [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] e do Sebrae.”

O principal motivo do estabelecimento de uma companhia-irmã na Noruega é firmar relacionamento com as grandes operadoras de petróleo, que influenciam as decisões do setor, o que inclui empresas brasileiras. “Falar presencialmente é muito diferente do que conversar por meio de uma tela do Skype.”

Mas há também razões financeiras: o país está se recuperando bem da crise do petróleo, mesmo sendo muito dependente do combustível fóssil. Com menos de um semestre na Noruega, a easySubsea já conquistou um cliente local.

“Há sinais claros de otimismo no mercado e isso nos ajuda. No Brasil, ainda há muita incerteza”, afirma Barreto, que também diz que a startup continuará investindo forte na operação brasileira.

Para 2018, a easySubsea quer aumentar a base de clientes nos dois países e finalizar o desenvolvimento de sua tecnologia de monitoramento wi-fi – o que inclui conseguir um consumidor para testar a tecnologia de forma empírica.

O negócio não divulga números absolutos de faturamento, mas afirma que a meta é crescer entre 30 e 50% em 2018 – porcentagem que foi maior nos anos anteriores, por conta do tamanho reduzido da empresa. O planejamento do negócio é atingir o ponto de equilíbrio no ano de 2020, ainda que as projeções possam mudar de acordo com investimentos futuros.

A Transeletron se orgulha de fazer parte dessa história e é uma grande entusiasta das ideias inovadoras da easySubsea.

Fonte: Exame

Brasil pode ser líder em petróleo fora da Opep até 2027

Estimativa feita nesta quinta-feira, dia 26/10 pelo diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, descreve que o Brasil pode ser tornar até 2027 o maior produtor mundial de petróleo fora do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A previsão dele é que o Brasil pode chegar até lá com uma produção de mais de 5 milhões de barris por dia.

“Com a entrada do pré-sal, o Brasil tem potencial para ser o maior produtor não-Opep em 2027”, disse ele, em palestra durante a conferência OTC Brasil, no Rio de Janeiro.

O diretor geral da ANP espera que com o avanço da exploração e produção no pré-sal, a exploração da área da cessão onerosa e novas rodadas de áreas que estão no calendário, o Brasil poderá ver contratadas mais de 30 novas plataformas de petróleo até 2027.

“Isso vai representar 850 bilhões de reais em investimentos, sendo que cerca de 350 bi serão contratados no Brasil”, afirmou, dando esperança aos investidores.

Fonte: Exame

Macaé tem esperança de renascer com novos leilões no setor de petróleo

A previsão é de que em alguns anos a cidade pode voltar a empregar e a receber royalties mais expressivos.

Com a aprovação da Lei do Petróleo, em 1997, os royalties passaram a ser relevantes para as cidades produtoras, e Macaé consolidou a imagem de capital nacional do petróleo. Sua população pulou do patamar de 40 mil na década de 1970 para mais de 200 mil habitantes atualmente.

Porém, nos últimos sete anos, a produção de petróleo da bacia de Campos deixou a marca dos 2 milhões de barris por dia que havia em 2010, no auge da sua produção, para atingir cerca de 1,4 milhão de barris diários atualmente. O preço do petróleo caiu pela metade e os leilões de áreas para exploração foram interrompidos.

“Passamos de 163 mil postos de trabalho em 2012 para 125 mil este ano, essa é a grande mazela da crise”, lamenta o prefeito de Macaé, Aluízio dos Santos Júnior (PMDB). Para ele, os investimentos para recuperação de poços maduros da Bacia de Campos e a retomada dos leilões do governo podem trazer esperança para a cidade.

A cada sonda instalada na bacia, mil empregos eram gerados, lembra o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé, Emerson Esteves, lamentando que agora é o inverso. “Se 20 sondas deixam a bacia, 20 mil perdem o emprego”, avalia o empresário.

Com a volta dos leilões e a expectativa da exploração de campos maduros, a previsão é de que em alguns anos a cidade pode voltar a empregar e a receber royalties mais expressivos. “É fundamental investir na bacia de Campos, por isso é importante que se aumente o fator de recuperação da bacia (hoje em 24%, contra média mundial de 35%) e que a produção volte a aumentar”, conclui o prefeito. 

Seguimos esperançosos em boas notícias referentes a esse importante setor na Região.

Fonte: Época Negócios

Boa notícia: Petrobras anuncia descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos

   A Petrobras informou na última sexta-feira, dia 11/08, a descoberta de acumulação de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos, localizada na área do Campo de Marlim Sul.

     Esta é a primeira descoberta comercial de petróleo no pré-sal da área deste campo e ocorreu durante a perfuração do poço 6-BRSA-1349-RJS (nomenclatura ANP) / 6-MLS-233-RJS (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Poraquê Alto, com profundidade final de 4.568m.

     O poço onde foi identificada a descoberta está localizado a 115 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 1.107m, tendo sido esta confirmada por meio de dados de perfis, detector de gás, testes de formação a cabo e amostras de fluido.

   A análise dos dados atuais indica reservatórios carbonáticos com boas características de porosidade e permeabilidade, a 4.420m de profundidade e 45m de espessura com óleo.

    Esse resultado demonstra o potencial de novas descobertas em bacias maduras, com infraestrutura de produção já implantada.

      Esta é uma ótima notícia para o ramo de exploração e produção do petróleo e seguimos esperançosos de novas boas novidades.

Fonte: TN Petróleo

O Brasil precisa melhorar estrutura do mercado para atrair mais empresas, segundo chineses

        No evento organizado pela Fundação Getúlio Vargas no RJ, em 03/08/2017 chamado “Primeiro Seminário Brasil-China – Regulação e Desafios Legais para Empresas e Investimentos Chineses no Brasil”, representantes de algumas empresas chinesas que operam no Brasil falaram sobre os seus principais problemas no país e discutiram possíveis soluções com os participantes de ambos os países para ajudar a avançar nos investimentos chineses no Brasil.

       Wan Guangfeng, da China National Petroleum Corporation (CNPC), enfatizou a importância do setor de petróleo no Brasil, com as reservas de pré-sal e um grande potencial de crescimento.

          No entanto, ele apontou como um dos exemplos de obstáculos para o desenvolvimento e aumento dos investimentos, a exigência de conteúdo local, que é generalizada no setor de petróleo.

         Além disso, ele sugeriu que uma reforma tributária pode ser benéfica para o desenvolvimento do setor de petróleo e outros no país.

      Jia Yao, diretora de Administração da China National Offshore Oil Corp (CNOOC), acrescentou que o país tem o potencial excelente, recursos humanos capacitados e uma boa base jurídica.

       Floriano Azevedo, professor de Direito da FGV no Rio de Janeiro, disse que o ambiente de negócios experimentou muitos progressos nas últimas duas décadas, mas ainda há muito para construir na busca de um ambiente mais eficiente e atraente para empresas estrangeiras e investidores.

       O atual ambiente de negócios do Brasil é muito semelhante ao da China na década de 1990, observou o cônsul brasileiro no Rio de Janeiro, Li Yang. Embora o Brasil produza muitos bens industrializados, raramente ele consegue ser internacionalmente competitivo, o que é injusto para a produção local.

     “Se o Brasil quer prosperar e se desenvolver, a estrutura do mercado precisa mudar”, disse o cônsul Li, acrescentando que “o Brasil é um país importante, mas não se arrisca a subir no palco para a competição mundial”.

      Por último, Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getulio Vargas, enfatizou a importância de buscar parcerias mais profundas e destacou a necessidade de reconhecer as diferenças culturais entre o Brasil e a China e que há a necessidade de grandes estudos sobre o ambiente de negócios das organizações de ambos países (assim como todos no mundo) para adequar e melhoras as relações, atingindo sucesso.

Fonte: TN Petróleo

Transeletron Visitará a Feira Brasil Offshore


Na semana que vem, dos dias 20 a 23 de Junho de 2017, no Centro de Convenções Roberto Marinho localizado no Centro de Macaé (Rodovia Amaral Peixoto, Km 170) ocorrerá a famosa Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, a Brasil Offshore, que estará comemorando 40 anos do descobrimento da Bacia de Campos.

A feira, atualmente em sua nona edição, conta com diversas conferências e exposições e a Transeletron marcará presença em sua visitação para contato com potenciais clientes e fornecedores, além do intuito de aprender e descobrir mais sobre as novas tecnologias existentes e o andamento do mercado em geral.

E você, vai ficar fora dessa? O credenciamento é feito pelo site http://www.brasiloffshore.com/ onde é possível conferir toda sua programação e histórico de edições anteriores.

Fonte: Brasil Offshore

Mercado do Petróleo Perto do Equilíbrio

A Agência Internacional de Energia (AIE) considerou em Relatório divulgado em 16/05/2017 que o mercado do petróleo está perto do equilíbrio, embora ainda sejam necessários esforços para reduzir as reservas abundantes.


“Este relatório confirma que o reequilíbrio já chegou e que se acelera, ao menos a curto prazo”, ressalta a AIE em seu relatório mensal sobre o petróleo.

O crescimento das reservas, alimentado nos últimos anos por uma oferta excedente, limitou-se a 0,1 milhão de barris por dia (MBD) no primeiro trimestre.

Se a OPEP, que prometeu limitar a produção, mantiver o seu nível de produção de 31,8 mbd atingido em abril, essas reservas deverão ser reduzidas, de acordo com a agência de energia com situada em Paris.

Porém alertam mesmo que isso aconteça, as reservas no final de 2017 poderiam permanecer acima de sua média de cinco anos, o que sugere que ainda há muito a ser feito no segundo semestre de 2017 para reduzi-las e equilibrar o setor.

A Rússia e a Arábia Saudita, os dois maiores produtores de petróleo do mundo, declararam na segunda-feira serem favoráveis a extensão até março de 2018 do acordo dos países membros e não-membros da OPEP para reduzir a produção de petróleo. O acordo, que foi implementado em Janeiro de 2017, é válido até 30 de junho do mesmo ano.

A decisão sobre uma possível extensão do período do acordo será tomada na reunião entre a OPEP e seus parceiros agendada para 25 de maio em Viena.

O mercado deverá levar em conta um estimado aumento da produção dos Estados Unidos, que deverá crescer em 790.000 barris por dia (bd) este ano, ou seja, 100.000 bd mais do que a estimativa anterior de Abril, principalmente devido ao dinamismo do setor de hidrocarbonetos de xisto.

Fonte: EM

Estimativa de Reaquecimento da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás no País

  Segundo matéria publicada no periódico Guia Oil & Gas em 30/03/2017, estima-se que, até o início da próxima década, somente a Petrobras, em parceria com companhias a ela associadas no pré-sal, pretende colocar em operação 19 plataformas, uma média de quatro unidades ao ano, com capacidade média de 150 mil barris.

  Para implementar estes empreendimentos, a Petrobras prevê investimentos da ordem de US$ 60,6 bilhões na área de exploração e produção, 82% dos US$ 74,1 bilhões que a estatal programa para o período de 2017-2021.

  A maior parte – US$ 46 bilhões (76%) –, segundo informações da Petrobras, será alocada no desenvolvimento da produção, principalmente em novas plataformas, que abrangem não apenas a construção ou conversão de cascos, como também de todos os módulos da unidade além dos sistemas submarinos. Uma demanda que deverá reaquecer a cadeia produtiva de óleo e gás no país.

  Mais de US$ 30,3 bilhões serão alocados em projetos para os campos do pré-sal, tanto as áreas sob concessão, como as que estão sob contrato de regime de partilha ou de cessão onerosa. E quase US$ 15 bilhões, para unidades que vão produzir no pós-sal, o que demonstra ainda o grande potencial das bacias brasileiras.  

  Lembrando que estas estimativas se dão sem levar em consideração outras companhias, como a Statoil, Total, Shell, Repsol, entre outras, que já mantém investimentos no Brasil e pretendem intensificá-los também nesse período. Ou seja, o ano de 2017 prevê boas estimativas para o ramo do petróleo.

Fonte: Guia Oil & Gas Brasil

Perspectiva de melhorias no setor de óleo e gás em 2017

    Diante da retomada dos leilões do pré-sal em 2017 e das mudanças no marco regulatório do setor, a confiança da indústria brasileira de óleo e gás aumentou.

     Estudo da consultoria norueguesa DNV GL mostra que executivos do setor ainda esperarem um ano difícil, mas já estão mais otimistas com as oportunidades de negócios. O levantamento, que ouviu 723 profissionais, dentre eles, 50 brasileiros, mostra que a confiança nas perspectivas para a indústria de óleo e gás mais que triplicou no país, de 16% em 2016 para 50% em 2017, sendo a média global, para efeitos de comparação, de 32%.

     O diretor da consultoria norueguesa, Alex Imperial, destaca que a pesquisa reflete um otimismo maior dos executivos com algumas sinalizações regulatórias importantes. No caso do Brasil, ele cita como exemplo o fim da obrigatoriedade da operação da Petrobras no pré-sal, as discussões em torno da mudança do marco regulatório do gás natural e a intenção do governo de instituir um calendário de leilões anuais de blocos exploratórios.

   “O ano de 2017 ainda vai ser difícil, mas com um sentimento de esperança que não tínhamos em 2016. Existem coisas concretas que já foram feitas e outras que já estão se desenhando”, comenta ele.

    Além disso, o diretor lembra que, em 2016, o Brasil vivia uma tempestade: uma crise econômica e incertezas políticas em torno do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, e um cenário de cortes de investimentos em meio aos desdobramentos da Lava-Jato e da queda dos preços do barril do petróleo.

    Segundo ele, é justamente porque a crise no Brasil é mais intensa que as notícias positivas mexem mais com o humor do mercado e justificam o otimismo maior do setor no país do que no restante do mundo.

    O estudo constatou que, apesar do aumento da confiança, os executivos no Brasil ainda esperam que 2017 seja um ano ruim para os negócios.

     A minoria (44% dos entrevistados) espera aumentar ou manter estável os investimentos este ano, embora a indústria mundial se mostre mais pessimista: a média global é de 39%. O percentual de brasileiros que esperam contratar para aumentar seu quadro de pessoal é de 22%, dez pontos percentuais acima da média global.

        Do ponto de vista da lucratividade dos seus negócios, no entanto, a indústria brasileira está mais pessimista. Segundo a DNV GL, apenas um quarto (26%) dos profissionais sêniores do setor no Brasil esperam alcançar suas metas de lucro neste ano, contra 34% das expectativas globais.

         “A indústria está se preparando para um crescimento que pode vir em 2018. A confiança aumenta, mas os executivos ainda acreditam na queda das receitas. É natural. As mudanças geralmente têm um período de maturação até que gerem projetos tangíveis”, disse Imperial.

Fonte: O Petróleo