ANP comemora 20 anos

      A Agência Nacional do Petróleo (ANP) completa neste domingo (14) seu 20º aniversário, comemorando os resultados obtidos no setor desde então.

      Além de olhar para os feitos do passado, o órgão também mira o futuro, fazendo estimativas sobre o crescimento da indústria de petróleo do Brasil. Até 2026, a agência estima que 22 novas plataformas serão contratadas, com potencial de arrecadação anual de R$ 2,6 bilhões cada uma.

     Nos cálculos feitos, a ANP realizou uma simulação para uma unidade de produção padrão do pré-sal, de 150 mil barris por dia e chegou à conclusão de que, nos dez primeiros anos de atividade da unidade, o Estado capturará, em média, cerca de R$2,6 bilhões por ano, em valores nominais, enquanto as empresas ficam com uma parcela menor, de R$ 870 milhões.

      A agência também sinaliza que vai manter a postura adotada até hoje em relação a política de conteúdo local e aos pedidos de isenção de contratação de itens nacionais (waiver). “A aprovação da resolução de waiver é fundamental para que os projetos de desenvolvimento nas áreas contratadas possam ser executados dentro de parâmetros econômicos competitivos, atraindo investimentos e beneficiando a sociedade brasileira”, afirmou. A agência também usa números da Wood Mackenzie para afirmar que a aprovação desta resolução (que disciplina critérios, requisitos e procedimentos aplicáveis ao waiver e que quebra o conteúdo local em contratos desde a 7ª rodada) é capaz de acelerar o desenvolvimento de 20 bilhões de barris de óleo equivalente em projetos do pré-sal.

Fonte: PetroNotícias

Brasil pode ser líder em petróleo fora da Opep até 2027

Estimativa feita nesta quinta-feira, dia 26/10 pelo diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, descreve que o Brasil pode ser tornar até 2027 o maior produtor mundial de petróleo fora do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A previsão dele é que o Brasil pode chegar até lá com uma produção de mais de 5 milhões de barris por dia.

“Com a entrada do pré-sal, o Brasil tem potencial para ser o maior produtor não-Opep em 2027”, disse ele, em palestra durante a conferência OTC Brasil, no Rio de Janeiro.

O diretor geral da ANP espera que com o avanço da exploração e produção no pré-sal, a exploração da área da cessão onerosa e novas rodadas de áreas que estão no calendário, o Brasil poderá ver contratadas mais de 30 novas plataformas de petróleo até 2027.

“Isso vai representar 850 bilhões de reais em investimentos, sendo que cerca de 350 bi serão contratados no Brasil”, afirmou, dando esperança aos investidores.

Fonte: Exame

Macaé tem esperança de renascer com novos leilões no setor de petróleo

A previsão é de que em alguns anos a cidade pode voltar a empregar e a receber royalties mais expressivos.

Com a aprovação da Lei do Petróleo, em 1997, os royalties passaram a ser relevantes para as cidades produtoras, e Macaé consolidou a imagem de capital nacional do petróleo. Sua população pulou do patamar de 40 mil na década de 1970 para mais de 200 mil habitantes atualmente.

Porém, nos últimos sete anos, a produção de petróleo da bacia de Campos deixou a marca dos 2 milhões de barris por dia que havia em 2010, no auge da sua produção, para atingir cerca de 1,4 milhão de barris diários atualmente. O preço do petróleo caiu pela metade e os leilões de áreas para exploração foram interrompidos.

“Passamos de 163 mil postos de trabalho em 2012 para 125 mil este ano, essa é a grande mazela da crise”, lamenta o prefeito de Macaé, Aluízio dos Santos Júnior (PMDB). Para ele, os investimentos para recuperação de poços maduros da Bacia de Campos e a retomada dos leilões do governo podem trazer esperança para a cidade.

A cada sonda instalada na bacia, mil empregos eram gerados, lembra o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé, Emerson Esteves, lamentando que agora é o inverso. “Se 20 sondas deixam a bacia, 20 mil perdem o emprego”, avalia o empresário.

Com a volta dos leilões e a expectativa da exploração de campos maduros, a previsão é de que em alguns anos a cidade pode voltar a empregar e a receber royalties mais expressivos. “É fundamental investir na bacia de Campos, por isso é importante que se aumente o fator de recuperação da bacia (hoje em 24%, contra média mundial de 35%) e que a produção volte a aumentar”, conclui o prefeito. 

Seguimos esperançosos em boas notícias referentes a esse importante setor na Região.

Fonte: Época Negócios